sábado, 23 de abril de 2011

Às vezes me preservo... Noutras, suicido!



Ando tão à flor da pele
Qualquer beijo de novela
Me faz chorar
Ando tão à flor da pele
Que teu olhar "flor na janela"
Me faz morrer
Ando tão à flor da pele
Meu desejo se confunde
Com a vontade de não ser
Ando tão à flor da pele
Que a minha pele
Tem o fogo
Do juízo final...

Barco sem porto
Sem rumo, sem vela
Cavalo sem sela
Bicho solto
Um cão sem dono
Um menino, um bandido

Às vezes me preservo
Noutras, suicido!

(Zeca Baleiro)

Um comentário:

  1. A gente é assim: uma bipolaridade única! Rs
    E essa música do Zeca é maravilhosa. Bjks

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