terça-feira, 17 de abril de 2012

Por amor morro e pelo amor renasço todos os dias....

 
Tem dias que despertamos tomados pelo amor, parece até que dormimos abraçados, enovelados pelos fios da pacífica ternura... 
Com ares de que pela espreita da noite, o amor se fez anjo e com suas alvas asas de cura nos abrigou, alinhavando com carinho cada uma das recorrentes feridas do corpo, da alma e do coração.
Como então, não bendizer um alvorecer assim, cheio da imaculada luz da fé, um acordar por dentro, um bem querer sem poder se conter...
Só posso querer escrevê-lo, entoar essa prece que me diz o coração.
Ah, menino! Se ao menos você soubesse dessas cheganças incontidas que me inspiram e impelem a romper o silêncio...
Dessas vontades de inflar esse amor com suspiros de saudade, até que fique tudo levinho, flutue e o vento leve até você... 
Transpassando os abismos, invadindo as fronteiras do orgulho, soprando pra longe todas as dores, deixando pra trás os erros e vislumbrando apenas o horizonte das esperanças.
E ao pousar no seu abraço, acolher-lhe em meu colo, emanar juntos toda a amorosa doçura para afagar-lhe a alma com as apaziguadoras levezas do amor.
Que vontade, de te chamar de meu... Bem, mais precioso... Hastear de vez a bandeira de paz e poder amar-lhe como o amor tem me ensinado, sendo antídoto para todo mal...
O sopro que cura!

(Juliana Alves)
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Coração Primaveril

  Das invernais madrugadas não me recordo mais. Senhor dos tempos da ventura despiu-me de toda a névoa, vestiu-me de amanhecer...