sexta-feira, 4 de maio de 2012


Quando algumas tristezas se tornam palpáveis demais e ameaçam cerrar o tempo, me basto em fechar os olhos e transcender, sublimar as emanações mais pesadas em nimbos internos carregados de doçura e esperança...
E soprando uma leve brisa de cura, não demoro em sentir o refrigério de uma garoa amorosa me regar por dentro, muitas vezes acompanhada de um belo sol da mais radiante fé...
Compondo aquela tarde a-colhe-dor-a das primaveras internas, onde nos terrenos do coração fazem brotar as mais coloridas flores, perfumadas com o aroma dos tempos novos... Floridas das emoções saudosas há muito latentes, que nos avivam de levezas e misturam ao aconchegante cenário crepuscular de dentro a aurora dos sorrisos feitios...
E tomada por esse contentamento, ao abrir dos meus olhos só poderá se notar o lume de uma aprazível alma arco-íris, cujo gosto é sair iluminando e colorindo em aura os caminhos por onde passa.

(Juliana Alves)


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Coração Primaveril

  Das invernais madrugadas não me recordo mais. Senhor dos tempos da ventura despiu-me de toda a névoa, vestiu-me de amanhecer...