Minha alma é sempre um verso, nas palavras me satisfaço, me entrego e me esmero, porque são de palavras o meu UniVERSO! VIVER é a coisa mais rara do mundo, algumas pessoas apenas existem…
sábado, 28 de janeiro de 2012
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Eu Te Amo
♫♪...Ah, se ao te conhecer
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas...♫♪
Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios
Rompi com o mundo, queimei meus navios
Me diz pra onde é que inda posso ir
Se nós nas travessuras das noites eternas
Já confundimos tanto as nossas pernas...♫♪
domingo, 15 de janeiro de 2012
Se Me Esqueceres
Quero que saibas
uma coisa.
Sabes como é:
se olho
a lua de cristal, o ramo vermelho
do lento outono à minha janela,
se toco
junto do lume
a impalpável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva para ti,
como se tudo o que existe,
aromas, luz, metais,
fosse pequenos barcos que navegam
até às tuas ilhas que me esperam.
Mas agora,
se pouco a pouco me deixas de amar
deixarei de te amar pouco a pouco.
Se de súbito
me esqueceres
não me procures,
porque já te terei esquecido.
Se julgas que é vasto e louco
o vento de bandeiras
que passa pela minha vida
e te resolves
a deixar-me na margem
do coração em que tenho raízes,
pensa
que nesse dia,
a essa hora
levantarei os braços
e as minhas raízes sairão
em busca de outra terra.
Porém
se todos os dias,
a toda a hora,
te sentes destinada a mim
com doçura implacável,
se todos os dias uma flor
te sobe aos lábios à minha procura,
ai meu amor, ai minha amada,
em mim todo esse fogo se repete,
em mim nada se apaga nem se esquece,
o meu amor alimenta-se do teu amor,
e enquanto viveres estará nos teus braços
sem sair dos meus.
Pablo Neruda, in "Poemas de Amor de Pablo Neruda"
uma coisa.
Sabes como é:
se olho
a lua de cristal, o ramo vermelho
do lento outono à minha janela,
se toco
junto do lume
a impalpável cinza
ou o enrugado corpo da lenha,
tudo me leva para ti,
como se tudo o que existe,
aromas, luz, metais,
fosse pequenos barcos que navegam
até às tuas ilhas que me esperam.
Mas agora,
se pouco a pouco me deixas de amar
deixarei de te amar pouco a pouco.
Se de súbito
me esqueceres
não me procures,
porque já te terei esquecido.
Se julgas que é vasto e louco
o vento de bandeiras
que passa pela minha vida
e te resolves
a deixar-me na margem
do coração em que tenho raízes,
pensa
que nesse dia,
a essa hora
levantarei os braços
e as minhas raízes sairão
em busca de outra terra.
Porém
se todos os dias,
a toda a hora,
te sentes destinada a mim
com doçura implacável,
se todos os dias uma flor
te sobe aos lábios à minha procura,
ai meu amor, ai minha amada,
em mim todo esse fogo se repete,
em mim nada se apaga nem se esquece,
o meu amor alimenta-se do teu amor,
e enquanto viveres estará nos teus braços
sem sair dos meus.
Pablo Neruda, in "Poemas de Amor de Pablo Neruda"
sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
"Saber doar-se para saber se o outro se importa.
Saber doer-se para entender o que realmente te importa.
Saber dosar-se para saber o que é realmente válido.
Exceder-se para conhecer as tuas sobras.
Podar-se para livrar-se dos tais excessos.
Saber cair para mensurar a dimensão do sonho.
Saber sonhar-se na medida limitada imposta pelo mundo.
Saber colocar-se com cuidado para caber direito.
Saber produzir-se para causar o melhor efeito.
Conhecer-se na procura dos próprios defeitos.
Encontrar-se na procura do conhecimento.
Saber se chorar por dentro, lavar-se inteiro.
Saber esquecer-se quando já foi dito.
Saber prosseguir, quando não te acompanha.
Saber perder-se na imensidão do universo.
Saber tatear no escuro das decepções.
Saber esconder-se, encontrar-se.
Saber-se. Ser."
(Camila Heloíse)
(Camila Heloíse)
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Cuido...
"Cuido desse instante para que os sorrisos, os nossos, de um jeito ou de
outro, se alarguem. Cuido pelo simples cansaço, contundente, que permeia
essa tentativa. Cuido de nós pelo simples hábito de amar nossos
horários vagos juntos novamente. Cuido da palavra e dessa verdadeira
sensação de que algumas coisas não foram feitas de eternidades. Cuido e
descanso. Não quero mais desbravar novos mundos nem estipular novos
medos. Quero olhar nos olhos e sorrir fácil, só isso, e se sobrar um
pouco de tempo, permaneço."
(Priscila Rôde)
(Priscila Rôde)
domingo, 8 de janeiro de 2012
"Me arrisco a dizer que relacionamentos à distância são mais fortes que
todos. A saudade aperta, as horas não passam, o telefone parece
insuficiente e o coração quase desiste. Mas quando se reencontram é como
se nada importasse mais do que aquele momento. É como se todos abraços e
beijos do mundo não fossem suficientes. É como se a saudade inundasse
no peito e transbordasse em alegria. Ficar juntos é a recompensa por
aguentar tanto tempo separados."
(Caio Fernando Abreu)
domingo, 1 de janeiro de 2012
Memórias póstumas de um amor possível
Não se pode camuflar com flores uma história cujo fim se sabe iminente...
Por mais que se tente ver um afresco de imensurável beleza, obra barroca adornada, em seu cerne encontra-se ranhuras, graves erros que comprometem toda a estrutura.
Disfarçá-los com flores, seria adornar-lhe com uma coroa póstuma, pois aqui jaz o entusiasmo, a leveza, a saudade e a ternura do amor um dia possível...
Melhor então, fundar a lápide concreta do que uma morte lenta e enfeitada de sofismas!
(Juliana Alves)
Por mais que se tente ver um afresco de imensurável beleza, obra barroca adornada, em seu cerne encontra-se ranhuras, graves erros que comprometem toda a estrutura.
Disfarçá-los com flores, seria adornar-lhe com uma coroa póstuma, pois aqui jaz o entusiasmo, a leveza, a saudade e a ternura do amor um dia possível...
Melhor então, fundar a lápide concreta do que uma morte lenta e enfeitada de sofismas!
(Juliana Alves)
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