Sou roseira terrena, carnuda, violácea, o bem-me-quer da margarida
sonhado pela mão dos príncipes de cavalo e espada das poetisas,
com matizes em lilás, roxo, azul, rosa, uva, carmim, púrpura,
exuberância muda da pele de um broto furta-cor noviço
que cresce regado à conta-gotas de lágrimas
sobre ele derramadas.
Suspiros...
(Lídia Martins)
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