Minha alma é sempre um verso, nas palavras me satisfaço, me entrego e me esmero, porque são de palavras o meu UniVERSO! VIVER é a coisa mais rara do mundo, algumas pessoas apenas existem…
sábado, 25 de agosto de 2012
segunda-feira, 20 de agosto de 2012
♫♪...Lindo, tô que nem criança... Tô de alma limpa... ♫♪
O
amor não lembra do que precisa. Amor é não precisar de nada. É precisar
do que acontece depois do nada, ainda que não aconteça. O amor confunde
para se chegar ao mistério. Embaralha para não se ouvir. Perde-se no
próprio amor a capacidade de amar. Amor é comer a fruta do chão. O chão
da fruta. O amor queima os papéis, os compromissos, os telefones onde
havia nomes. O amor não se demora em versos, se demora no assobio do que
poderia ser um verso. O amor é uma amizade que não foi compreendida,
uma lealdade que foi quebrada. O amor é um desencontro por dentro.
— Fabrício Carpinejar
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Coração Primaveril
Das
invernais madrugadas não me recordo mais.
Senhor
dos tempos da ventura
despiu-me de toda a névoa,
vestiu-me
de amanhecer....
És
tu senão a primavera que eu esperava...
A vida colorida e multiplicada,
em
que se faz pleno e perfeito cada instante.
(Juliana Alves)
domingo, 12 de agosto de 2012
Soneto do Teu Corpo
Juro beijar teu corpo sem descanso
Como quem sai sem rumo prá viagem.
Vou te cruzar sem mapa nem bagagem,
Quero inventar a estrada enquanto avanço.
Como quem sai sem rumo prá viagem.
Vou te cruzar sem mapa nem bagagem,
Quero inventar a estrada enquanto avanço.
Beijo teus pés, me perco entre teus dedos.
Luzes ao norte, pernas são estradas
Onde meus lábios correm a madrugada
Pra de manhã chegar aos teus segredos.
Luzes ao norte, pernas são estradas
Onde meus lábios correm a madrugada
Pra de manhã chegar aos teus segredos.
Como em teus bosques. bebo nos teus rios.
Entre teus montes, vales escondidos.
Faço fogueiras, choro, canto e danço.
Entre teus montes, vales escondidos.
Faço fogueiras, choro, canto e danço.
Línguas de lua varrem tua nuca.
Línguas de sol percorrem tuas ruas.
Juro beijar teu corpo sem descanso...
Línguas de sol percorrem tuas ruas.
Juro beijar teu corpo sem descanso...
(Leoni)
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Das alegrias risonhas pelo caminho
"Havia algo que tinha um cheiro inconfundível de alegria.
De vida abraçada.
De chuva quando beija a aridez.
De lua quando é cheia e o céu diz estrelas.
Um cheiro da paz risonha do encontro que é bom."
De vida abraçada.
De chuva quando beija a aridez.
De lua quando é cheia e o céu diz estrelas.
Um cheiro da paz risonha do encontro que é bom."
(Ana Jácomo)
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Augusto Agosto
Adentra-se às primícias de um mês cercado de superstições e agouros...
Não o vejo com os olhos turvos dos sem fé, neste respiro a bonança
e colho os louros de ansiados tempos vindouros.
Enfim chegado o augusto tempo, delicio-me a cada aurora raiada...
Dulcíssima sensação de leveza dos que acreditam que pra se passar por
agosto deve-se ter amor no coração (e tenho), além dessa bendita prece de
felicidade nos lábios, mantra transcendental a todo o momento pronunciado...
Que assim transcorra, continue a me invadir, se intensifique e contagie
infinitamente mais... Há de se ter mais força, há de se luzir acolhida pela paz, há
de se ficar qualquer maldição para trás...
Há de se mergulhar em amores cada vez mais ternos, há de crescer as tenras
asas em vôos compartilhados ao encontro da vida, à alva emoção renovada de ser
livre, de ser plena, florir sorrisos, olhares, uma alma olorosa de aromas
almiscarados à espera de um setembro primaveril...
Que seja assim, tudo a(gosto) de Deus!
(Juliana Alves)
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