Adentra-se às primícias de um mês cercado de superstições e agouros...
Não o vejo com os olhos turvos dos sem fé, neste respiro a bonança
e colho os louros de ansiados tempos vindouros.
Enfim chegado o augusto tempo, delicio-me a cada aurora raiada...
Dulcíssima sensação de leveza dos que acreditam que pra se passar por
agosto deve-se ter amor no coração (e tenho), além dessa bendita prece de
felicidade nos lábios, mantra transcendental a todo o momento pronunciado...
Que assim transcorra, continue a me invadir, se intensifique e contagie
infinitamente mais... Há de se ter mais força, há de se luzir acolhida pela paz, há
de se ficar qualquer maldição para trás...
Há de se mergulhar em amores cada vez mais ternos, há de crescer as tenras
asas em vôos compartilhados ao encontro da vida, à alva emoção renovada de ser
livre, de ser plena, florir sorrisos, olhares, uma alma olorosa de aromas
almiscarados à espera de um setembro primaveril...
Que seja assim, tudo a(gosto) de Deus!
(Juliana Alves)
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