O tempo tem sido um mestre supremo, sempre
bendizendo alegrias, enaltecendo belezas, prismando luzes em cores vivas
no meu coração... No tratado pacífico que lhe fiz, a cláusula
principal é que ambos só nos ajudaríamos. Ele com seus dedos de
cura e elixir de felicidade fazem de mim seu molde, a argila ganhando
forma, conforme o que ele me apresenta em sua sábia pontualidade. E eu,
não mais o atravancaria em seu inexorável caminho, sob nenhuma
circunstância o apressaria, sob o julgo tolo da urgência. O deixaria
livre para cumprir com seu papel de apascentar meus sonhos, amadurecer
de forma doce os meus frutos, e desabrochar os meus botões com tanto
afinco cultivados, pois a paciência é o preço da perfeição.
E nessa exultação temporal, evoco: Que venha Outubro! Venha com a força das infinitas possibilidades e com a calmaria dos alentos, das esperanças do por vir... Venha com milhares de sorrisos, mastigando medos e alargando-se aos desejos sinceros do coração. Que venha bailando sobre ventos-preces espalhando a aurora da vida nas voltas, que as cordas do tempo-ventríloco fazem a Terra dar.
(Juliana Alves)
E nessa exultação temporal, evoco: Que venha Outubro! Venha com a força das infinitas possibilidades e com a calmaria dos alentos, das esperanças do por vir... Venha com milhares de sorrisos, mastigando medos e alargando-se aos desejos sinceros do coração. Que venha bailando sobre ventos-preces espalhando a aurora da vida nas voltas, que as cordas do tempo-ventríloco fazem a Terra dar.
(Juliana Alves)
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