quinta-feira, 21 de junho de 2012



Dizem que felicidade não deve ser cantada aos quatros ventos, mas ora... Nunca tive vocação para alegria tímida, nem para sentir mudo... Tudo o que me vai na alma grita, transborda, se espalha e contagia...

E nesses dias em que o sol ilumina colorido, em cada canto parece ter um espelho que só reflete a beleza que me transpassa pelos olhos... Até o vento sopra mansinho cheirando presente recém aberto, doce saído do forno...

É um contentamento sem motivo, um estar grata por nada, que faz cócegas na alma... Com o coração leve o corpo flutua... E menina levada que ainda sou, saio gritando por ai como quem não suporta guardar segredo: Tô feliz, me ganhei de novo... Tô de laço novo com a vida!

(Juliana Alves)



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Coração Primaveril

  Das invernais madrugadas não me recordo mais. Senhor dos tempos da ventura despiu-me de toda a névoa, vestiu-me de amanhecer...