O caminho é um laborioso pouso nas incertezas
do próprio caminho, no esmurrar as pontiagudas facas como se fossem
dores a verter do âmago.
É um estado de inércia a divisão dos eixos da cidade nos olhos da criança, entardecida de sonhos vãos e regados com água de chuva e concreto das ruas que pisam seus pés.
Desmedimos o amor como quem colhe migalhas e as semeiam para pombos, tão mais esfomeados de algum sentimentos, naquele canto de praça, enquanto que o badalar dos sinos da pequena igreja convida os homens a alinharem-se por dentro (de seus (e)ternos), mesmo que num fechar abrupto de olhos.
E que não seja breve, a persistência de se continuar indo, indo... como rio que segue, sem abandonar suas águas, um tanto quanto barrentas, é verdade. Mas suas!
(Samara Bassi)
Fonte: Uma superfície de gelo ancorada no riso - A Outra Margem
É um estado de inércia a divisão dos eixos da cidade nos olhos da criança, entardecida de sonhos vãos e regados com água de chuva e concreto das ruas que pisam seus pés.
Desmedimos o amor como quem colhe migalhas e as semeiam para pombos, tão mais esfomeados de algum sentimentos, naquele canto de praça, enquanto que o badalar dos sinos da pequena igreja convida os homens a alinharem-se por dentro (de seus (e)ternos), mesmo que num fechar abrupto de olhos.
E que não seja breve, a persistência de se continuar indo, indo... como rio que segue, sem abandonar suas águas, um tanto quanto barrentas, é verdade. Mas suas!
(Samara Bassi)
Fonte: Uma superfície de gelo ancorada no riso - A Outra Margem
Olá Juliana, Grata pela partilha.
ResponderExcluirSolicito, por gentileza, que adicione o link que direcione para a postagem original em meu blog.
Grata,
Beijo na alma,
Samara Bassi