Quem sou eu? Sou aquela que muda a cada segundo. Sou um poema de Neruda e um tango de Gardel. Sou as metades de Montenegro e a depressão de Caio F. Abreu. Sou o sorriso da Monalisa e as cores de Frida Kahlo. Sou a intensidade da voz de Janis Joplin, a nota mais aguda de Montserrat Caballé, e a sonoridade de Coldplay. Sou a solidão de que fala Gabriel G. Marquez e o suicídio de Florbela Espanca. Sou a ironia de Oscar Wilde, o ceticismo de Nietzsche e a prolixidade de Clarice Lispector. Sou a frieza de Virginia Woolf, sou o desespero de Jacques Brel e a paixão de Almodóvar. Sou a loucura de Dom Quixote, a paz de Gandhi e a atemporalidade da obra de Cervantes. Sou a brasa do fogo que matou Joana D’arc. Sou a alegria do Carnaval e a nostalgia de uma lembrança. Sou um pedaço de tudo e a metade do nada. A mulher que ama, a loba que caça, a fêmea que seduz, a menina que sonha… Açucarada e ácida, cada um tem de mim o que merece!
(Juliana Alves)
(Juliana Alves)
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