"Vá ponhá o seu melhor vestido, ô menina!
Pinte, doce, a sorte nesse rosto de colombina
Apanhe um sorriso bonito, pode ser meio de lado
Se esconda, rápido, desse mundo desbotado
Desintegre esse penar e, então, desabroche em cor
Deixe que o tempo sara, que vire dormência,
[indolor
Arqueie as sobrancelhas e cantarole uma canção
Venda-se a preço de exposição
Invente um novo bem-querer
E não perca, não mais, seus instantes com o sofrer
Jogue esses motivos tolos, vamos, finde o choro!
De tudo o que eu vi, ô moça, o orgulho vale ouro..."
(Rebeca Amaral)
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