ENFADO
Cansado desses versos enfadonhos,
dessa gente que precisa rodopiar a cidade inteira
procurando vaguidão àquilo que é simples e coeso.
Nego-me a aceitar a dificuldade,
a extensão de algo que pode ser descrito em um verso.
Não direi mais de subjetividades, não as usarei inclusive,
os sentimentos são claros,
lê-los é tarefa que cabe a nós fazer e conseguir.
Se dize amor, amor é o que sente e diga-o: amor.
Se dize paixão, paixão é o que o incomoda, então sinta-a: paixão.
Se prefere concupiscência, não há problema,
abaixe as calças, onanismos mil e faça-a: concupiscência.
Não se perca nas teorias bobas dum céu que te comove.
O céu serve como ponte para o entendimento,
às certezas que retiramos do que já nos é intrínseco.
Diz tudo o que quer, diz da vontade concomitante,
mas não rodopie:
Se for apontar a arma, puxe o gatilho.
(Marcelo R. Rezende)
dessa gente que precisa rodopiar a cidade inteira
procurando vaguidão àquilo que é simples e coeso.
Nego-me a aceitar a dificuldade,
a extensão de algo que pode ser descrito em um verso.
Não direi mais de subjetividades, não as usarei inclusive,
os sentimentos são claros,
lê-los é tarefa que cabe a nós fazer e conseguir.
Se dize amor, amor é o que sente e diga-o: amor.
Se dize paixão, paixão é o que o incomoda, então sinta-a: paixão.
Se prefere concupiscência, não há problema,
abaixe as calças, onanismos mil e faça-a: concupiscência.
Não se perca nas teorias bobas dum céu que te comove.
O céu serve como ponte para o entendimento,
às certezas que retiramos do que já nos é intrínseco.
Diz tudo o que quer, diz da vontade concomitante,
mas não rodopie:
Se for apontar a arma, puxe o gatilho.
(Marcelo R. Rezende)
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