Amei, não-amei, amei, não-amei, amei, não-amei, Amei...
Mentira, verdade, mentira, verdade, mentira, verdade...
Não importa a sorte ou os revezes!
A certeza que tenho eu é do que levo em meu
coração...
Se foi em vão, se meti os pés pelas mãos,
Só diz respeito a mim, como sempre foi...
Do principio ao fim, do início a cada sim!
Mais uma vez me parto inteira,
Estilhaços verbais rasgam a inteireza de cada sentimento,
Mas parto de mãos dadas com o derradeiro
companheiro (de sempre) – Meu Amor
Próprio, do outro, ao outro (que vier)
Não sei...
Mas do que me sobrevive,
Habita meus recônditos e me transmuta,
ao me dar as mãos, me cultiva
ao me dar as mãos, me cultiva
nos jardins da esperança, de tempos vindouros
Com certeza, é o Amor!
Que permanece, impera em meu peito...
Emanescência nobre que me aviva o olhar!
Por vezes, palpita no incerto...
Se erro ou acerto, continua aqui...
Fiel ao que se propôs, quando nessa vida me encontrou...
Não me abandona, me acolhe,
me perdoa e não julga...
me perdoa e não julga...
Pois é a cura de todo mal
e luzeiro de minha escuridão...
e luzeiro de minha escuridão...
Por todo sempre Amém (Amem...)!
(Juliana Alves)
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