Hoje acordei com unhas Scarlatti,
da cor do que um dia foi o meu amor.
Um amor que foi um tango,
disputa de amantes,
em que se acaba só...
Ou será que foi apenas um monólogo
no coração de uma escritora,
Que de tanto escrever drama
acabou vivendo tragédia!
Batom carmim, imagem no espelho,
olhos borrados de dor...
Por perder o grande amor?
Não! Por ter perdido a si mesma,
nessa busca vazia em que nada ganhou.
Quanto tempo se tem na vida,
pra acreditar no que nunca foi?
No que jamais perdurou?
Basear-se em palavras?
Confissões de uma noite
que no amanhã se perdem
aos lençóis de outra visão,
ou na contemplação de outra alma?
Esse enredo já cansou,
quero um bolero a dois!
Uma valsa talvez,
na dança da vida,
uma alma cúmplice como par...
Nada de uno, nada de só,
quero apenas tons em sol
pro meu coração esquentar.
Agora um adeus,
pra esse ato fechar,
Sem volta sem rumo,
porque amar...
é bem mais!
(Juliana Alves)
da cor do que um dia foi o meu amor.
Um amor que foi um tango,
disputa de amantes,
em que se acaba só...
Ou será que foi apenas um monólogo
no coração de uma escritora,
Que de tanto escrever drama
acabou vivendo tragédia!
Batom carmim, imagem no espelho,
olhos borrados de dor...
Por perder o grande amor?
Não! Por ter perdido a si mesma,
nessa busca vazia em que nada ganhou.
Quanto tempo se tem na vida,
pra acreditar no que nunca foi?
No que jamais perdurou?
Basear-se em palavras?
Confissões de uma noite
que no amanhã se perdem
aos lençóis de outra visão,
ou na contemplação de outra alma?
Esse enredo já cansou,
quero um bolero a dois!
Uma valsa talvez,
na dança da vida,
uma alma cúmplice como par...
Nada de uno, nada de só,
quero apenas tons em sol
pro meu coração esquentar.
Agora um adeus,
pra esse ato fechar,
Sem volta sem rumo,
porque amar...
é bem mais!
(Juliana Alves)
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