sexta-feira, 3 de junho de 2011

Toda Furacão




Tem dias que nem eu me aguento,
minhas emoções fazem tempestade dentro de mim...
É uma mistura de amor mal curado, com saudade repentina,
vontade de renovação, com um não querer largar o passado,
um sai pra lá com um vem pra cá...

Não sei dizer...
Ai são beijos e abraços,
afagos, farpas e espinhos,
mordidas e arranhões,
gritos e sussurros,
laço e solidão...

Terminantemente não sei o que será de mim,
se sobreviverei a mim mesma ou morrerei de inanição,
dessa falta de rumo e prumo de minhas sensações.
Já não sei se penso, se sinto ou se desligo,
pena que não se pode desligar o coração.

Ah, se eu não fosse assim furacão,
seria fácil controlar essa torrente emoção,
mas não tenho outra opção do que me aceitar assim intensa
e libertar minhas palavras em forma de oração.

“Oh, Deus perdoai os que a alma atordoada violentamente grita, lateja e clama, trazei calmaria onde notai ventania, me enchei do Seu Amor pra acolher o que não quero aceitar, e transformai o que me tortura em luz e resignação.
Amém!”

(Juliana Alves)

Um comentário:

  1. Olá Princesa!=)
    Adoro qndo escreves, teu talento é lindo...mesmo furacão sabes ser sensível ao transmitir tamanha emoção...
    Bjsss

    ResponderExcluir

Coração Primaveril

  Das invernais madrugadas não me recordo mais. Senhor dos tempos da ventura despiu-me de toda a névoa, vestiu-me de amanhecer...